Quando foi a última vez, ou melhor dizendo, a primeira vez que se abraçou?
Sem vergonha, te nina feito bebê. de peito escancarado e com muita vontade, te carinhas.
Se aninhas entre seus próprios braços. se permita sentir sua presença e respiração.
Te acalma com amor, gentileza e cuidado. te tornas o seu ponto de equilíbrio, amiúde e seguro.
Seja seu aconchego.
Te falo isso como uma amiga, que já teve um tanto longe da morada-interior.
Uma amiga que empenhou toda energia em fazer e em fazer com uma perfeição inatingível. e ao cansaço se rendeu, perdida entre atalhos.
até se dar conta que, ainda estavas ali dentro dela, a força e coragem.
Que havia amor para retornar, mas principalmente havia amor o
suficiente para se aceitar na volta, durante o caminho, na chegada e por toda eternidade.
Te abraças agora, não esperas. te reencontra.